segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Mulher inteligente...uma mulher que faz pensar

É interessante saber que fazemos os outros pensar e que temos algum conteúdo a oferecer. Infelizmente são poucas as mulheres que participam da blogosfera, dos diálogos, da mídia, do trabalho, do não convencional, quantas vivem na linha da falsa inteligência camuflada ainda pela idéia de que expor sua inteligência, só passando num concurso e esta ser sua meta. Parece até que as mulheres têm medo de se expôr ou de mostrar que têm conteúdo , prefiro pensar assim do que aceitar que não existam mais mulheres capazes de somar, trocar idéias, orientar, conduzir e ser suporte através de dissernimento, carinho, feminilidade, beleza, sensualidade, bom gosto, vaidade e da própria inteligência em si. Mulher inteligente é ser em extinção ou é medo? Ao ver de muitos isto é bem compreesnsível pois mulher com conteúdo ou muito inteligente afugenta os homens, mas na verdade bem verdade não, pois mulher inteligente requer homem inteligente e homem inteligente requer mulher inteligente, este jamais quer diminuir, sempre quer somar, ter com quem contar e mais ainda dialogar, o homem inteligente sabe de longe a diferença entre dialogar e apenas conversar, seu "felling" ao "feedback" é instantâneo. Saber que há alguém no seu patamar pronta para apoiar sem aprisionar, conduzir sem diminuir, impressionar se fazer admirar e mostrar sua inteligência é confiança conquistar, jamais amedrontar, "uma mulher inteligente sabe que ser inteligente significa: Ser racional;Permitir que a inteligência controle as emoções, não o inverso;Confiar nos valores mais que nos hormônios;Eleger relacionamentos que a faça feliz e que a permita crescer;Buscar e aceitar pessoas positivas que lhe dêem apoio;Fugir de relacionamentos que só trazem problemas, nada mais;Separar-se de pessoas que a controlam;AS MULHERES INTELIGENTES SABEM QUE EM UM RELACIONAMENTO:Os dois tem espaço para crescer.A auto-estima se vê reforçada, não amenizada.Os dois tem o mesmo direito. O sexo nem sempre é perfeito, mas não importa. Os interesses separado, não são consideradas uma ameaça. As diferenças se negociam. Ninguém ganha ou perde. AS MULHERES INTELIGENTES SABEM QUE.......Pedir que ele lhe dê uma explicação razoável sobre o rompimento do relacionamento é perda de tempo....... nunca você estará satisfeita com o que ele lhe diga. O tipo de relacionamento que quer recuperar é com freqüência, o tipo de relacionamento que nunca tiveram, e nem chegará a ter. "(Carter et Sokol in "O que toda mulher inteligente deve saber")
O mais importante: Uma mulher inteligente nunca jamais dúvida que é uma pessoa completa, tenha ou não um homem em sua vida. ...mostar inteligência é induzir outrém à pensar, mostrar inteligência é reconhecer erro, é também perguntar quando não sabe, ser inteligente não é saber de tudo sobre algo e sim saber algo sobre tudo, é não limitar inteligência à uma prova, um concurso ou um emprego, isso apenas faz parte, mas mais ainda, ser inteligente é não ser escrava de onde posso mostrar minha inteligência, pois inteligência sem sabedoria simplesmente estagna, e a inteligência não se assemelha ao estagnar e sim ao fazer pensar.
RV

Educação Infantil não é creche, é educação de base

KRAMER, Sônia. A Política do pré-escolar no Brasil ? A arte do disfarce. 7ª edição. São Paulo. Cortez. 2003.A autora, em um primeiro momento, tenta conceitua o que, de fato, é a criança. Como também, as modificações do conceito de infância ao longo da história. Sônia Kramer tem um posicionamento interacionista. Este posicionamento fica evidenciado quando ela nos diz que o comportamento é construído a partir da interação da criança com o meio. Desta forma, não existem papéis e desempenhos específicos para as crianças. Mas, estes papéis e desempenham, serão determinados pela classe social a que a criança se encontrar.Para Kramer, atualmente, existem duas novas concepções de infância. A primeira diz respeito à preservação da criança à corrupção do mundo, um ideal semelhante a Rousseau em seu livro Emílio; que também levará o nome de Pedagogia ?Nova?. O segundo vê a criança como um adulto imperfeito, e desta forma se faz necessário que esta criança passe por uma moralização, para que se adapte à sociedade; esta por sua vez receberá o nome de Pedagogia ?Tradicional?.Neste capítulo, a autora, também desmistifica a idéia de que a educação é a solução para todos os problemas da sociedade. Na verdade a educação contribui, mas não é ela que fará as modificações necessárias para que nossa sociedade se torne mais justa e igualitária. Nos mostra justamente, que por não haver uma única classe social, não haver as mesmas oportunidades para todos, também não existe um único conceito de infância. Mas que a criança e respectivamente sua infância será de acordo com o ambiente social e histórico que ela estiver inserida. A autora no segundo capítulo divide a história da educação pré-escolar brasileira em duas fases: Pré-1930 e Pós-1930. O período Pré-1930 ela subdivide em outras três fases. A primeira fase seria do descobrimento até 1874. Neste tempo pouco ou quase nada se fazia em relação à educação pré-escolar. A segunda fase vai de 1874 até 1889, quando se inicia movimentação de grupos particulares se dedicando ao atendimento de crianças em idade pré-escolar. Estes grupos eram formados por pessoas da área da saúde, com o intuito de reduzir a mortalidade infantil, tão assustadora não só na época mas também nos dias atuais, embora em menor número. Já a terceira fase, que vai de 1889 até 1930, vai se destacar pela fundação do Instituto de Proteção e Assistência à Infância do Brasil, em 1899. Este Instituto tinha por objetivo atender aos menores de oito anos, elaborar leis que regulassem a vida e a saúde destas crianças, criar maternidades, creches e jardins de infância.É fácil perceber como a noção de criança era diferente da que temos hoje. Para que se preocupar com crianças se ninguém sabia nem se elas sobreviveriam? Das crianças que nasciam por ano, quase 50% morriam antes dos dois anos de idade. Este pensamento foi se modificando até a visão idealista de que a criança é o homem de amanhã. Desta forma, a criança passa a ser a salvação da humanidade. Entretanto, a criança era vista de forma a-histórica, isto é, sem estar inserida no seu contexto social e histórico. A partir da fase Pós-1930, com a Revolução e toda aquela tentativa de fomentar um amor incondicional à Pátria, as crianças como a ter seu espaço reservado. Pois segundo o discurso oficial a criança estaria intrinsecamente ligada ao desenvolvimento da nação.Durante este período outro fator importante é a questão dos menores operários. A própria Constituição, outorgada em 1937, dedica dois capítulos a esta questão. Nos nossos dias, com as conquistas referentes aos direitos das crianças, é até mesmo crime empregar crianças. Tudo isso para que estas crianças possam receber melhor formação.De maneira geral no início da fase Pós-1930, as mudanças foram lentas e aconteceram mais no papel do que na prática. Tanto que muitos órgãos foram criados para se responsabilizar pela formação da criança. Entre eles: o Ministério da Educação e da Saúde Pública por parte do poder público e aOrganização Mundial de Educação Pré-escolar (OMEP) no setor particular. No terceiro capítulo, a autora mostra um dualismo que ocorre devido a políticas falhas da educação pré-escolar brasileira: por um lado a educação é compensatória e por outro mesmo sendo esta educação compensatória esta educação não se efetiva. Isto significa dizer que a educação pré-escolar brasileira já peca por ser compensatória, pois a pré-escola deveria ser um espaço de aprendizagem e não um espaço de compensar carências; e não se efetiva porque nossa lei deixa espaço para isto quando não torna a educação pré-escolar obrigatória. Quando finalmente, no início do século XX, a educação das crianças menores de sete anos foi considerada importante, na verdade ainda não haviam leis para garantir este ensino. Kramer, nos mostra como as leis concernentes à educação pré-escolar no Brasil foram e são falhas e passíveis de não cumprimento. A Lei de Diretrizes e Bases de 1961 dedica dois capítulos à pré-escola, entretanto, não resolve o problema; a LDB de 1971 retrocede, tentando passa o problema para a iniciativa privada. Dando a entender que a pré-escola só serve para ?guardar? as crianças enquanto suas mães trabalham. Mesmo hoje com nossa LDB (1996), esta educação não é uma garantia, é direito de todos embora não seja obrigatório. Dá a entender que a lei nos diz: ?todos tem direito à pré-escola, mas é melhor que ninguém saiba, senão sairá muito caro para os cofres públicos.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Há desencanto melhor que encanto

Desencanto de quem muito sonhou
Castelos encantados para alguém criou
E destes sonhos refém se tornou

Desencanto de quem ficou a sonhar
Vendo dia após dia o tempo passar
Mas sempre lutando, para tais sonhos alcançar
Dando credibilidade a vida, de quem já estava à desacreditar
De armadura se fantasiar, e enfrentar a vida sem se amedrontar
Para a força necessária sempre ao outrém passar
Como também
Esperando o amor se render e por fim se anunciar
Parar de relutar, por desejos que estavam à rondar

Desencanto de quem quis tornar real ,o irreal
De quem ousou acreditar
Mesmo com ingenuidade
Que poderia com amor o mundo de alguém mudar

Depois do desencanto do hoje nada mais será como o ontem
Porque fui acreditar?
Porque me deixei enganar?
Porque guerrear?
Alcançar pra ti? se em ti não há valor em mim.

Depois do desencanto
Uma certeza vai ficar
Já não há como te reinventar
Porque só te reinventando
para querer continuar ao teu lado estar.
E por assim me libertar
Minha vida deixar ovacionar
As inúmeras oportunidades não mais vão passar
Ah! desencanto, me fizeste enxergar
Que aquele encanto só fez passar
Por alguém digno de se eternizar.

RV