quarta-feira, 27 de maio de 2009

O Cavalinho e a Borboleta

"Esta é a história de duas criaturas de Deus que viviam numa floresta distante há muitos anos atrás. Eram elas, um cavalinho e uma borboleta Na verdade, não tinham praticamente nada em comum,mas em certo momento de suas vidas se aproximaram e criaram um elo. A borboleta era ativa,voava por todos os cantos da floresta enfeitando a paisagem. Já o cavalinho, era dependente, não era bicho solto que pudesse viver entregue à natureza, era especial e querido.Nele, certa vez,foi colocado um cabresto por alguém que visitou a floresta e a partir daí sua liberdade foi cerceada. A borbobeta, no entanto, embora tivesse a amizade de muitos outros animais e a liberdade de voar por toda a floresta, Gostava de fazer companhia ao cavalinho,agradava-lhe ficar ao seu lado e não era por pena, era por companheirismo, afeição, dedicação e carinho. Assim, todos os dias, ia visitá-lo e lá chegando levava sempre um coice,depois então um sorriso. Entre um e outro ela optava por esquecer o coice e guardar dentro do seu coração o sorriso. Sempre o cavalinho insistia com a borboleta que lhe ajudasse a carregar o seu cabresto por causa do seu enorme peso. Ela, muito carinhosamente,tentava de todas as formas ajudá-lo,mas isso nem sempre era possível por ser ela uma criaturinha tão frágil. Os anos se passaram e numa manhã de verão a borboleta não apareceu mais para visitar o seu companheiro. Ele nem percebeu,preocupado que ainda estava em se livrar do cabresto. E vieram outras manhãs e mais outras e milhares de outras,até que chegou o inverno e o cavalinho sentiu-se só e finalmente percebeu a ausência da borboleta. Resolveu então sair do seu canto e procurar por ela. Caminhou por toda a floresta a observar cada cantinho onde ela poderia ter se escondido e não a encontrou. Cansado se deitou embaixo de uma árvore.Logo em seguida um elefante se aproximou e lhe perguntou quem era ele e o que fazia por ali. -Eu sou o cavalinho do cabresto e estou a procura de uma borboleta que sumiu. - Ah, é você então o famoso cavalinho? - Famoso, eu? - É que eu tive uma grande amiga que me disse que também era sua amiga e falava muito bem de você. Mas afinal,qual borboleta que você está procurando? - É uma borboleta colorida, alegre,que sobrevoa a floresta todos os dias visitando todos os animais amigos. - Nossa, mas era justamente dela que eu estava falando.Não ficou sabendo?Ela morreu e já faz muito tempo. - Morreu? Como foi isso? - Dizem que ela conhecia, aqui na floresta, um cavalinho,assim como você e todos os dias quando ela ia visitá-lo,ele dava-lhe um coice. Ela sempre voltava com marcas horríveis e todos perguntavam a ela quem havia feito aquilo,mas ela jamais contou a ninguém. Insistíamos muito para saber quem era o autor daquela malvadeza e ela respondia que só ia falar das visitas boas que tinha feito naquela manhã e era aí que ela falava com a maior alegria de você. Nesse momento o cavalinho já estava derramando muitas lágrimas de tristeza e de arrependimento. - Não chore meu amigo,sei o quanto você deve estar sofrendo. Ela sempre me disse que você era um grande amigo,mas entenda,foram tantos os coices que ela recebeu desse outro cavalinho,que ela acabou perdendo as asinhas,depois ficou muito doente,triste e sucumbiu e morreu. - E ela não mandou me chamar nos seus últimos dias? - Não, todos os animais da floresta quiseram lhe avisar, mas ela disse o seguinte: "Não perturbem meu amigo com coisas pequenas,ele tem um grande problema que eu nunca pude ajudá-lo a resolver. Carrega no seu dorso um cabresto,então será cansativo demais pra ele vir até aqui." Você pode até aceitar os coices que lhe derem quando eles vierem acompanhados de beijos,mas em algum momento da sua vida,as feridas que eles vão lhe causar,não serão mais possíveis de serem cicatrizadas. Quanto ao cabresto que você tiver que carregar durante a sua existência,não culpe ninguém por isso,afinal muitas vezes,foi você mesmo que o colocou no seu dorso, ou permitiu que fosse colocado" (Silvana Duboc).... quando fizestes as escolhas erradas, mas quanto a isto não se preocupe, o ontem morreu, e o seu hoje de escolhas certas é que te levarão a um sublime amanhã.
A borboleta sempre dizia ao cavalinho que estaria do seu lado para o que preciso fosse e ela realmente estava, mas ela carregava uma ressalva que antecedia tanto apoio,do que adiantava ela estar ao lado do cavalinho se ele mesmo não estava? Ela sentia que ele não escutava o que ela tanto falava, tudo na vida é escolha e ele sempre se arriscava de verdade pela loucura de momentos e aventuras, a borboleta nesses momentos se preocupava demais com seu querido cavalinho, até que um dia ele mentiu...a borboletinha sentiu e entendeu que não podia fazer escolhas pelo cavalinho, mas sempre agradecia à Deus por ele voltar bem para seu lar , mas ela nunca achou digno de admiração se preocupar como ela se preocupava e o cavalinho fazer total descaso desta preocupação, ela tinha muito medo de onde o cavalo chegaria desse jeito, e por gostar muito dele resolveu se afastar, pois ela não queria ver de perto o cavalinho estragar tudo de lindo que ele pode construir. Era só saber que foi chegada a hora de fazer as escolhas certas,de escutar as pessoas certas,de agir da forma certa.Ela nunca o reprimiu para não magoar, mas tentou, tentou e tentou pois sabia que era preciso abrir seus olhos antes que fosse tarde demais. E neste caso foi, a borboleta morreu sem ver seu amigo reconhecer o valor:o valor da pureza e dedicaçao da borboleta e o seu valor próprio... (RV)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Virando a página.

"Aquele que não sabe virar a página, não é digno de ler um livro."

Fernado Collor de Melo, quando questionado por estar apoiando o Governo Lula, em rede nacional no Programa Canal Aberto da Rede Bandeirantes de Televisão.

Frase perfeita ao questionamento em debate, como também uma lição a ser aplicada à qualquer um enquanto humano e cidadão.

RV

sábado, 23 de maio de 2009

Anjos

ANJOS, já tive alguns e tenho alguns

e são eles o motivo explendido de cada momento meu

mas hoje falo de um em especial, pois se sigo devo dizer

que vi um anjo florescer

É um anjo sem cachinhos

Foi meu anjo companheiro

Foi meu anjo complemento

uma afinidade inexplicável

e que só me fez bem

e que só me acrescentou

e que me encanta e me faz rir

e que me fala e que me ensina

e que me escuta e me admira

acredito em ligações de alma

quando se fala até quando não fala

quando se cuida mesmo sem pedir

e se preocupa com o que nem é preciso se preocupar

mas o mais lindo é o prazer em escutar

seus acontecimentos partilhar

e saber do bem que isto faz

saber que em mim encontra a paz

Oh! Meu anjo danadinho

tu sempre tens o meu carinho

posso me afastar

mas a alma vai ficar

e em oração é que estou

te entregando com louvor

a tua vida que é tua

ao jeito que é teu

seu caminho à trilhar

tem escolhas à encarar

continuo a orar para nas escolhas acertar

se ao teu lado não vou estar

não buscarei um explicar

pra uma afinidade singular

mas minha vida está a mudar

como antes nada mais está

mas preciso afirmar

tu gostas de me escutar,

tu gostas de me falar

porque em mim vai encontrar

o retorno de fincar

o desejo das conquistas

positivas à tua vida

e a lembrança de prover

o teu Deus te enaltecer

não existe coincidência quando o Deus é providência

anjo meu, sou anjo seu

e aqui quero frizar

que pra sempre irei guardar

com carinho tuas idéias

numa cartilha especial

meu amigo, meu irmão

a cartilha é do coração

e estarei à esperar tua vitória conquistar

mas não se esqueça das escolhas

não se esqueça dos conselhos

não se esqueça do carinho

que fez diferença em teu caminho

é carinho e inteligência

é lembrança e esperança

não se esqueça das crianças

e cada brilho proferido

Meu anjinho danadinho, se um dia eu errar

foi tentando acertar

Esse texto compridinho

Vai acabando miudinho

Mas repito com carinho

Que me afasto no espaço

Tenho de escolher

Um caminho à percorrer

Mas continuo a torcer

E vou te ver mais que fazer

Pois preciso lhe dizer

Você vai acontecer.

RV

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Apresentando Sherazade e As Mil e Uma Noites

Leia as mil e uma noites e prepare o coração: a viagem que ele te leva, é: às alturas num meio de transporte nada comum -- o tapete mágico! E olha que isso é só o começo. Durante as mil e uma noites, diante dos contos da bela Sherazade, aprendemos, ouvimos, e conhecemos rainhas e sultões, gênios e monstros, lutas e intrigas, tudo em clima de muita magia, beleza e mistério! Ainda vamos encontrar velhos amigos, como Aladim, Ali-babá e até os quarenta ladrões! Ficou curioso? Então é hora de conhecer As mil e uma noites, livro que reúne as histórias mais deslumbrantes do mundo árabe.


A HISTÓRIA DE MIL E UMA NOITES:

Há muitos séculos atrás no antigo Oriente, Sherazade, uma jovem de beleza e inteligência extraordinárias enfrentaria o poder do grande Sultão Shariman e conquistaria seu coração. Ela criaria uma das mais belas histórias de amor: No início de nossa história, Shariman é o poderoso Sultão que reinava absoluto no Oriente. Possuía um belo palácio em Bagdá e seu irmão chamado Shazaman dominava a China. Um dia, Shazaman enviou um mensageiro a Bagdá convidando Shariman para uma visita. Shariman que gostava de viajar e estava com saudade do irmão, prontamente aceitou. Estava ele no meio do caminho, quando lembrou-se que deixara no palácio o presente que daria ao seu irmão. Retornou inesperadamente ao palácio e pode ver um dos súditos entrando no quarto de sua esposa. Enfurecido, Shariman apanhou a espada, e rasgando o véu que guardava a entrada do quarto dela surpreendeu os dois abraçados. Ordenou aos guardas que levassem o traidor para prisão e matou a rainha de Bagdá. Sha Shariman decidiu que não confiaria mais em nenhuma mulher. Para evitar traições, ele se casaria com uma jovem a cada noite. No dia seguinte, ao nascer do sol, ele ordenava que a matasse. Shariman encarregava o nobre Mustafá, seu Vizir, de escolher suas esposas. Várias jovens foram levadas, as famílias não podiam negar nada ao Sultão. Muitas porém fugiam, para escapar do cruel destino. Chegou um dia que Mustafá não encontrou donzela para casar com o Sultão e voltou preocupado para casa. O Vizir tinha duas lindas filhas: Sherazade e Denizade. Sherazade era mais velha, além de bela, era instruída nas artes e nas ciências. Havia ali muitos livros e todas as tardes visitava a praça dos contadores de histórias: um lugar onde existiam várias tendas para os sábios contarem suas aventuras e descobertas. Vendo seu pai infeliz perguntou o motivo de tanta tristeza. Quando o Vizir contou-lhe Sherazade disse:- Pai, leve-me ao Sultão; serei sua esposa e terminarei com essa tragédia. No dia seguinte Sherazade e seu pai foram ao encontro de Shariman. O sultão ficou admirado de sua beleza e casou-se com ela. Quando chegou o momento esperado Sherazade olhou para o Sultão e falou:- Deixe-me alegrar seu coração. Meu Senhor! Permite que lhe conte uma história? Curioso, Shariman aceitou. Sherazade com sua voz melodiosa começou a contar histórias de aventuras de reis, de viagens fantásticas de heróis e de mistérios. Contava uma história após a outra, deixando o Sultão maravilhado. Sem que Shariman percebesse, as horas passaram e o sol nasceu. Sherazade interrompeu uma história na melhor parte e disse:- Já é de manhã, meu senhor! O rei interessado na história, deixou Sherazade no palácio para mais uma noite. E assim Sherazade fez o mesmo naquela noite, contou-lhe mais histórias e deixou a última por terminar. Sempre alegre, ora contava um drama, ora contava uma aventura, às vezes um enigma, em outras uma história real. Procurava sempre a tenda dos contadores em busca de histórias para nunca repetir nenhuma. Todas as noites Sherazade tinha uma história nova para contar ao Sultão. Ela agiu dessa maneira por mil e uma noites seguidas. A jovem teve tanta dedicação e foi tão carinhosa, que acabou conquistando o coração do Sultão. Na milésima Segunda noite Shariman declarou:- Não saberia viver sem suas histórias e seu amor, Sherazade, Shrerazade sorriu e abraçou seu esposo. Sherazade E Shariman foram felizes por muitos e muitos anos.



Você deve estar pensando que Sherazade tinha um baita repertório de histórias para contar, né? Bem, por mais fértil que fosse sua imaginação, seria impossível inventar tanta coisa ou ler tantos livros! Na verdade, a forma como Sherazade aprendeu todos esses contos explica também outro mistério da obra: ela não tem autor! Parece estranho, mas a explicação é simples: as histórias de As mil e uma noites eram contadas de uma pessoa para outra, estavam na boca do povo! Ninguém sabe quem as inventou; fazem parte da tradição oral do povo árabe, com seus contadores de histórias que reuniam multidões nas ruas e mercados. Não se sabe ao certo quando os contos foram passados para o papel. A primeira versão do livro, Mil contos, surgiu na Pérsia (atual Irã, onde se passa a história de Sherazade) por volta do século 10. O nome que conhecemos só veio depois, com os árabes. Muito supersticiosos, eles acreditavam que números redondos atraíam coisas ruins. Passaram o nome então para As mil e uma noites. Porém, como o original do livro nunca foi encontrado, há versões diferentes para a história de Sherazade. O final, no entanto, é sempre o mesmo...


Cresci em meio aos contos de fadas, onde todas as meninas sonhavam com seu príncipe tal como a Branca de Neve, a Cinderela, a Bela Adormecida, etc etc, como elas, eu lia e escutava os contos dos sonhos de todas as menininhas, mas apenas uma desde sempre me encantou de verdade, a história da Sherazade, a história friza a conquista do coração do Sultão, mas a minha história com Sherazade,friza a beleza de quantas mortes foram evitadas, e o lado belo da consequência do quê a inteligência e o carinho podem alcançar.
RV

Texto antigo...texto meu...

Eu não quero apenas romance...
Quero alguém que me faça voar como o Superman fez com Lois Lane...
Me faça sua primeira dama como John Kennedy fez com Jack...
Que me deixe exalar minha arte assim como Tarcísio é com Glória...
Que aflore minha meiguice imitando o Mickey e a Minnie...
Que estimule minha benevolência tal como Peron permitiu à Evita...
Que apimente a relação como Sinhozinho Malta alegrava e enlouquecia a Viúva Porcina...
Que me faça dançar assim como Jonny fez com a Baby...
Que me inspire e transpire experiência e sensualidade até na mais tenra idade...
Eu quero um Michael Douglas pra mim...
Que se mostre ser mais que um príncipe encantado...
Assim como Shrek mostrou à Fiona...
Que me acompanhe no trabalho, no dia à dia, que junto comigo mostre e faça notícia...
Sou fã de Fátima e William também...
Mas quero ir mais além...
Quero um amor que vença barreiras e sobreviva até o mais trágico naufrágio, como Jack e Rose...
Quero viver até na morte...
E depois de tudo ainda vou querer mais...
Vou me eternizar nas minhas estórias e histórias...
Tal como a Sherazade.
RV

terça-feira, 19 de maio de 2009

Um passeio pela política feminina...

Não sou candidata, e pouco entendo de política, mas assistindo mais assiduamente alguns tele jornais, programas e entrevistas que envolvem o tema e por respeito a todos os cidadãos em especial neste momento à nós paraibanos que se atentos às descobertas fantásticas de que fantasmas existem e muito mais do que acreditávamos, a excelência do sinismo realmente me gritou a atenção e me leva a crer e ter certeza que a política necessita de um toque que faz toda a diferença: o toque feminino de como utilizar de forma mais sensível duas palavras que fazem toda a diferença: COMPROMISSO + HONESTIDADE. Não quero jamais dizer com isto que só os homens são desonestos, muitas mulheres tambés são, mas deixo o espaço aqui àquelas que realmente fazem a diferença, atuando no palco ou pelos bastidores, mas da forma sútil, sábia e pensada e repensada dingna de toda mulher de valor.São à estas que abro toda a ressalva, porque são somente estas que fazem toda a diferença.


A participação da mulher na política ainda é muito tímida, muito abaixo de outras atividades nas quais dividimos quase todo tipo de atribuição com os homens. Prefiro dizer que dividimos, em vez de afirmar que disputamos, pois se a competição existe, e ela de fato existe, não deve se dar por sexo, mas pela competência de cada um, ou cada uma, independente do gênero, é triste ver que quando a mulher expõe a capacidade de ímpar inteligência, afugenta e amedronta muito marmanjo, por quê? Será o medo de ser aquém? Gente! Tudo somado o resultado é aumentado, inteligência ao quadrado e usada da forma certa, é unicamente e somente lucro. Desde o inicio da humanidade e dentro dos valores divinos, já é mostrada a soma de homem e mulher, existiria Eva sem uma costela de Adão? E a continuidade humana existiria sem o ventre da Eva?....


Tomemos como exemplo à situar a mulher na política, a eleição municipal de 2004 e um breve histórico pelo Brasil adentro... na região oeste do Para, foi uma grata surpresa e um desvio do que tem sido a regra geral, pois algumas mulheres foram eleitas prefeitas. Maria do Carmo em Santarém, Odileida Sampaio em Altamira, Leni Trevisan em Medicilândia e Maria Gorete em Aveiro saíram vitoriosas das urnas e tentaram a reeleição.Digo que ainda somos tímidas na política, baseio-me nos números que não são nada animadores e até por mim que tinha repúdio por tal assunto. Vejamos o caso de Itaituba, onde alguns partidos grandes tiveram dificuldades para preencher os 20% de vagas destinados para as mulheres na eleição proporcional, por força da legislação eleitoral. Isso não vale para a eleição majoritária. Alguns nomes foram colocados somente para cumprir a cota, que pode até ter sido uma boa idéia do legislador que a criou, mas, que não resolveu.Tem coisa que não se resolve apenas com a criação de novas leis. Tem que mudar a cabeça das mulheres, uma vez que muitas continuam achando que política é coisa somente para homens. Entra nessa questão todo o ranço do machismo que dominou o Brasil até a década de 1960. A mulher só ganhou o direito de votar, no ano de 1932 sob a égide do Estado Novo. Antes disso, em 1928, o Rio Grande do Norte foi o primeiro estado a autorizar a mulher a votar e a ser votada. Também foi potiguar a primeira prefeita do Brasil, Alzira Teixeira Soriano, eleita no município de Lages, em 1928, pelo Partido Republicano Federal. Porém, bem antes, em 1891 o Brasil perdeu a oportunidade de ser o primeiro país do mundo a conceder o direito de voto à mulher, quando a maioria do Congresso Constituinte votou contra. Assim, em 1893 a Nova Zelândia teve essa primazia. Ruy Barbosa e o Barão do Rio Branco votaram a favor de que a mulher passasse a ter direito de votar, mas, foram votos vencidos.

Na época da ditadura, quem assistiu ou leu "O que é isso, companheiro?", filme de Cacá Diegues baseado no livro de Fernando Gabeira, pode perceber que as mulheres tinham um papel importante na luta pela redemocratização: uma parte significativa dos militantes era composta por mulheres. A própria ministra Dilma Rousseff lutou contra a ditadura. Este fato gerou uma polêmica recente na CPI dos cartões corporativos, quando ela discursou sobre mentira em interrogatórios, comparando um regime democrático a um ditatoria. Até em lugares não tão expostos como a UFBa por exemplo, na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, há uma professora que lutou contra o regime ditatorial, sofreu tortura e é, até hoje, considerada por alguns setores sociais como terrorista e assassina, e, por outros, como brava lutadora pela democracia: a professora Nancy Mangabeira Unger.Nomes estes como muitos outros que carregam o porte de lutador, no masculino mesmo, pois não quero neste texto passar-me uma feminista lutadora de espaço feminino, e sim expôr que a política em geral precisa ser digna de pessoas que lutam pelo que acreditam, de forma honesta, sensata, de cara lavada, e mais ainda como mãe, no femenino mesmo, um mandato deve ser gerado em ventre, e por consequencia seu fruto ser do amor, sofrimento, credibilidade, idéias e honestidade de seu gerador.

domingo, 17 de maio de 2009

Toda estrela tem seu brilho




Falo do sentimento maior,este que qdo realmente se sente, é incondicional. Independe da roupagem, seja preto, branco, velho, novo, feio ou bonito, pobre ou rico, ele simplesmente chega, e existe. Um sentimento que nasce da própria semente, cresce com o próprio adubo, renasce a cada gesto e se multiplica a cada doação. Esse que faz brilhar toda essência de quem o sente, que onde se encontra seu brilho ofusca seja qual for a situação, e que cresce a cada boa ação. O sentimento maior é o AMOR, a cura confortante de toda existência, que nos capacita a perdoar e entender o processo evolutivo de cada irmão.(Arylza Brito)


No meu caso, vivi esta capacitação e vivo hoje a plenitude de um amor, o amor próprio, e assim como estrela, me sinto brilhando em céus cada vez mais próximos, cada vez mais crendo que nada é inalcansável, a busca, o suor, a luta, a crença, levam qualquer um onde querem ir, eu cheguei assim, e estar em plenitude infinda comigo mesma gera todas as consequencias do meu momento ímpar.Obrigada meu Deus, Você existe e eu te amo.........


"A vida é como uma gangorra....uma hora estamos em cima outrora estamos em baixo

Quando em baixo estiveres, se apega em Jesus, que Ele te levantará...
Quando em cima estiveres agradece à Jesus, que Ele se alegrará."

Arylza, muito obrigada pelo texto, realmente me identifiquei.Um Beijo

sexta-feira, 15 de maio de 2009

RV


Meu RV, Responde à Você...
meu RV é de Rotina x Versatilidade
meu RV é de Racionalidade x Vulnerabilidade
meu RV é de Rainha x Valete
meu RV é de Rua x Varanda
meu RV é de Realização + Vitória
meu RV é de Risos e de Versos
meu RV exige Reconhecimento e carrega Virtuosidade
meu RV é de Realidade Vivida
meu RV Rastreia Visões
meu RV é de Ruídos Válidos
meu RV Respeita a Vida
meu RV Reza com Vigor
meu RV tem Religião e Versículos
meu RV Recrimina Violência
meu RV é de "Retada" e Valente
meu RV é de Rezina e de Vidro
meu RV é da Realeza e das Vilas
meu RV é de Retorna e de Vai
meu RV vez ou outra Recorre a um Você
meu RV Resgata Viver
meu RV é de Reescrever e Visualizar
meu RV é uma Relação de Valores
meu RV de Resumo Verídico
é Retrato Valioso, Rico e Viscoso
meu RV é de...
RENATA VARANDAS

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A clareza das coisas...


"A pessoa que sabe pouco, ela é arrogante na hora de ensinar...
A pessoa que sabe muito, ela é simples e clara na hora de passar o conhecimento."


Gabriel Chalitta

domingo, 10 de maio de 2009

Quem é o gigante?


Assistir os Jogos Olímpicos já foi inspirador para mim. Mas hoje eu encontrei um pouco de inspiração extra, o motivo:Lin Hao, o menininho que andou de lado ao gigante chinês Yao Ming na Cerimônia de Abertura dos Jogos de Pequim.
Lin Hao tem dez anos de idade. E estava na escola no momento em que ocorreu o trágico terremoto de Shishuan em maio do ano passado. Falar de Lin Hao é falar na verdadeira educação, a educação que eu acredito e quero como mãe poder passar para meus filhos, e como educadora para meus alunos...diante da devastadora tragédia, subterrado entre os corredores que davam acesso à segurança da Escola Lin Hao salvou dois de seus colegas ou eram suas duas irmãs, transportou um e depois voltou e transportou o outro, quando perguntado sobre seu heroísmo, ele respondeu que ele era uma classe dirigente, ele era o 'hall monitor' e é isto que o monitor faz, cuida dos outros. De acordo com alguns relatos, ainda depois, ele encorajou seus colegas estudantes a sobreviver e cantar canções, a fim de manter os seus espíritos, enquanto se aguardava socorro e ajuda.
Trago aqui a tona a história do pai que encorajou o filho que não queria ir para escola, o pai mostrou ao filho que não devemos fugir das atribulações, devemos enfrenta-las e se possivel cantando e prometeu que hoje vinha buscá-lo, seu filho sempre o escutou, seu filho tinha fé e crença no que seu pai dizia, eis que o pai indo buscar seu filho na escola, a escola havia desabado, seu filho junto a mais 25 crianças estavam soterrados, o pai em desespero tirava pedra sobre pedra, passou o dia e todos iam desistindo da busca por sobreviventes, mas aquele pai que passava tanta fé para seu filho por algum motivo não desistia e continuava tirando pedra sobre pedra até que um exato momento o pai escuta uma música, era a voz de seu filho, -Filho é vc quem está cantando? Sim papai sou eu, eu disse a meus coleguinhas para cantarem, pois você me disse que devemos enfrentar as dificuldades cantando...do outro lado uma pessoa pergunta ao pai o que fez com que ele não parasse, ele respondeu: - Eu prometi à meu filho que vinha buscá-lo.E este pai surpreendido com seu filho o perguntou: - Filho, passou quase um dia e porque você não parou de cantar? o filho respondeu : - Eu sabia que você vinha me buscar!
É nesse espírito que encaixo Lin Hao e seus pais, a crença, a fé de nunca desistirmos, é nisso que consiste o verdadeiro sentido de educar, é lealdade, é interação, é firmeza, é crença e fé, todo filho tem pai e mãe como herói, como exemplo, o que dizemos e plantamos hoje é de fato a nossa criança de amanhã...me emociono quando ponho minha filha a este lugar, porque quero em Deus poder não falhar, mostrar e ensinar como atuar, e mais ainda passar em cada palavra que ela realmente poderá em mim confiar.
Lin Hao, se tornou um dos meus heróis, é incrível a capacidade destes pequenos, saber ensiná-los é a diferença.Credibilidade é a palavra chave, parabéns à Lin Hao, parabéns aos seus pais, onde quer que estejam, sábios pais, e aqui encerra a questão acerca da imagem postada...Quem é o verdadeiro gigante?
RV

sábado, 9 de maio de 2009

O dia é das mães...e minha homenagem foi, é e será eternamente dela:

Maria Paula de Almeida Varandas Machado

Por tanto tempo te esperei, por tanto tempo te desejei...
Quando acreditei que o sonho seria apenas um sonho...
Veio você e o tornou realidade...
Deus existe, me deu você:meu encanto, minha fábula, minha realidade...
Simplesmente bela: de face, de luta, de história e de perdão...
Te conceber foi sem dúvida a minha melhor obra...
Desde do início você foi toda emoção...
Mencionar a dimensão do teu valor para mim é impossível...
Te entregar nas mão de Deus quando as minhas eram inúteis e...
Ter o apoio dos meus pais: Paulo e Roberta a todo momento...
E juntos presenciarmos tua doença e tua cura...
É inexplicável e incomparável...
Esses três: Vovô, Vovó e Deus...
Foram e são o nosso suporte...
Nas noites de tuas crises, do teu suor constante, do ar que te faltava, das tuas medicações diurnas e noturas...
Ver meus pais com medo acreditando não me demonstrar para poder passar que tudo estava bem...
Ah! Esses três o tempo todo me davam a soma de:FÉ+ APOIO+ AMOR+ ESPERANÇA...
O resultado te curou e corou...
As tuas bochechas rosaram...
Teu levantar, teu olhar e teu sorriso, começaram a se apresentar...
Você nos mostrou o quão intensa é a tua luz...
Teu coração me ensinou a querer ser melhor...
Não sou perfeita filha, mas tu és...
Você é milagre com uma missão...
E não foi à toa que Papai do Céu te enviou e te curou...
Por isso hoje não comemoro apenas teu aniversário...
Cada ano vou comemorar a tua vida com toda plenitude que a mesma carrega...
Por ter sentido na pele o valor que ela tem...
Te amo com todas as minhas forças...
E à painho e à mainha, quero e tenho por obrigação de...
Deixar aqui o meu registro de agradecimento...
Obrigada por tudo...
Eu não sou nada sem vocês três...
Painho, Mainha e Mamá...
Se o infinito existe, não é comparável ao que vocês representaram e representam...
Nossos vínculos e escolhas, vem de outras vidas...
Eu amo vocês!


Renata de Almeida Varandas
"Texto que fiz em comemoração ao primeiro ano de vida de Mamá"

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A Cigarra e a Formiga...Uma versão diferente

A formiga boladona

Era uma vez, uma formiguinha e uma cigarra muito amigas.
Durante todo o outono, a formiguinha trabalhou sem parar, armazenando comida para o período de inverno.
Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem o bate-papo com os amigos ao final do trabalho tomando uma cervejinha gelada.
Seu nome era 'Trabalho', e seu sobrenome era 'Sempre'
Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou nem um minuto sequer.
Cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o sol, curtiu prá valer sem se preocupar com o inverno que estava por vir.
Então, passados alguns dias, começou a esfriar.
Era o inverno que estava começando.
A formiguinha, exausta de tanto trabalhar, entrou para a sua singela e aconchegante toca, repleta de comida.
Mas alguém chamava por seu nome, do lado de fora da toca.
Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu.
Sua amiga cigarra estava dentro de uma Ferrari amarela com um aconchegante casaco de vison.
E a cigarra disse para a formiguinha: - Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris.
- Será que você poderia cuidar da minha toca?
- E a formiguinha respondeu: - Claro, sem problemas!
- Mas o que lhe aconteceu?
- Como você conseguiu dinheiro para ir à Paris e comprar esta Ferrari?
E a cigarra respondeu:
-Imagine você que eu estava cantando em um bar na semana passada e um produtor gostou da minha voz.
Fechei um contrato de seis meses para fazer show em Paris...À propósito, a amiga deseja alguma coisa de lá?
-Desejo sim, respondeu a formiguinha.Se você encontrar o La Fontaine (Autor da Fábula Original) por lá, manda ele ir para a 'PQP!!!'

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Moral da História: Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer, pois trabalho em demasia só traz benefício em fábulas do La Fontaine e ao seu patrão. Trabalhe, mas curta a sua vida. Ela é única!!! Se você não encontrar a sua metade da laranja, não desanime, procure sua metade do limão, adicione açúcar, pinga e gelo, e... Seja muito feliz !!!

sábado, 2 de maio de 2009

A CABANA, best seller de William Young

Se você quer que alguém conheça o perdão, presenteie com: A CABANA.

Será que a liberdade significa que você tem permissão para fazer tudo o que quer?...existem as doenças de sua alma que o(a) inibem e o(a) amarram, as influencias sociais externas, os hábitos que criaram elos e caminhos sinápticos no seu cerebro.E há os anúncios, as propagandas e os paradigmas e as influências dos que conosco estão, eis a importância na escolha, na seletividade de pessoas.Diante dessa confluência de inibidores multifacetados ela suspirou: - o que de fato é liberdade?

Se William Young estava relatando uma história real, não podemos ter certeza, mas que ele nos comove aos poucos e nos passa uma lição, isso pode-se confirmar.

Nesta narração, Young relata a vida de seu amigo Mack, que ao perder sua filhinha, sua vida dá uma parada por quatro anos, até ele receber um bilhete de Deus o convidando à voltar a cabana para uma conversa. Engraçado que este tempo de quatro anos me arremeta a um dos comentários de minha avó, que menciounou qua a vida tem ciclos de quatro em quatro anos.

Se algum dia vc se questionou com Deus sobre assuntos como: a morte de inocentes, falta de amor, compreensão, porque acontecem coisas ruins à pessoas boas, o porque que acontecem coisas sucessivamente...prepare-se para acertar as contas com Ele também, com certeza Deus está falando com você, e muitos insistem em não escutar.Nesse relato ele fala sobre uma passagem pela morte sem dor, confortando assim os que ficam na Terra, pois muitos ficam tristes não só pela perda, mas pelo possível assombramento e aflição quando aquele que está partindo sofre.

Fala também do propósito que cada acontecimento tem em nossas vidas e que sua intenção é sempre o crescimento.Se soubermos usar isto, teremos uma tendencia de sermos melhores e principalmente melhorarmos os acontecimentos à nossa volta.

A cabana te faz chorar de raiva algumas vezes, mas depois estas lágrimas voltam com outro gosto: O da alegria. Mostra também que quando perdemos algo nem sempre significa perder e sim GANHAR.

Mesmo pecando algumas vezes na objetividade das cenas, A Cabana é uma excelente opção de leitura, onde só temos no mínimo algum acréscimo de vida.

A história está prestes a ganhar adaptação para o cinema e quanto maior o número de pessoas tomarem conhecimento sobre A Cabana, mais rápido poderá estar nas telas.

http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2008/10/29/william_young_autor_do_romance_de_sucesso_cabana_conta_que_nao_pretendia_publicar_livro-586165805.asp

Sou amiga de Vinicius...Vinicius de Moraes

Procura-se um amigo
Basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração.
Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir.
Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa.
Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.
Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo.
Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão.
Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados.
Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar.
Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa.
Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo.
Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários.
Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo.
Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância.
Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade.
Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo.
Precisa-se de um amigo para se parar de chorar.
Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas.
Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.

Vinícius de Moraes

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Uma frase que muito fala...

"Não me peça para fazer um poema... hoje eu estou feliz."

Vinicius