domingo, 24 de janeiro de 2010

Morre Fátima Lopes, acordei com este acontecimento hoje, notícias assim nos pegam de jeito, não morre hj uma defensora pública, morre uma mulher como a minha minha mãe e a sua, uma mãe que estava indo a sua missa dominical, morre hj a mãe de uma amiga, fica hj uma dor, uma revolta, uma falta de palavras e uma presença de questionamentos diante do inimaginável, nunca pensamos no que pode acontecer, e o pior, no que podemos causar com nossas imprudências...e o quanto perdemos tempo com coisas pequenas, em momentos pequenos e muitas vezes ao lado de gente mais pequena ainda, quantos mais precisarão morrer para aprendermos nesta vida o que realmente é grande, eu ando cansada de ver o que vejo.
Carol minha amiga, hoje eu só sinto a sua dor.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Mudanças e Lembranças

"Chega um dia em que a gente simplesmente MUDA...
Os sentimentos acabam e o coração faz novas escolhas...
Mudei porque amadureci, mudei porque passei por tantas experiências que consegui aprender com meus próprios erros.
Mudei porque me decepcionei com amigos e pessoas.
Mudei porque conheci pessoas tão especiais, que fui capaz de me inspirar nelas para me tornar uma pessoa diferente, talvez uma pessoa melhor.
E o tempo passou, eu mudei e nem tudo e nem todos me acompanharam, mas valeu a pena.
E por falar em valer a pena, como não falar da graça e da bênção de ser mãe, de se ter filhos.
Quando nasce uma criança também nasce uma mãe e um dia eu sonhei : Quero ser mãe de um menino pra fazer alvoroço comigo, mas quando mãe me tornei, foi de uma menina e nesse dia eu sonhei ...que essa menina ande de marias-chiquinhas pela casa empurrando um carrinho de bonecas, q trombe nos móveis às risadas, brinque com meus sapatos de salto, faça roupinhas para suas barbies descabeladas. Quero ser mãe de uma garotinha q fique com as bochechas coradas de correr. Que suba em árvores... Uma moleca bonitinha, q coma fruta do pé e limpe a boca na manga da blusa, q tome sopa fazendo barulho sem querer. Quero ser mãe de uma menina de lindo olhar, que ria escondido, q pregue peças, brinque de vídeo-game, fique brava quando perder e quando tiver de tomar bronca, que saia a correr descalça pela casa, que goste de sorvete com chantili. Que seja a primeira da classe e seja elogiada por isso, a danadinha. Quando adolescente, que chore vendo um filme, que ganhe seu primeiro sutiã, q escove os cabelos para dormir, que queira namorar e sair, que chore no meu ombro a primeira decepção, q peça permissão para chegar de manhã, q quando mulher tenha a mesma sorte que eu: seja mãe de uma menina! Descubra dia á dia o que é ter uma melhor amiga...Toda mulher tem q ter uma filha menina e voltar a brincar de bonecas, falar as palavras certas, ensinar o que é carinho e o que é fazer biquinho, aprender também com ela as atitudes certas, devemos escutar, este pequenos a nos falar, menino ou menina o máximo que podermos bem próximos devemos estar e os momentos com eles aproveitar para depois não termos o que lamentar. Quem educa é o amor e criança é gente pequena que sente mais que gente grande, e leva o que sente para todo o sempre...por isso não descuidemos e amemos nossos filhos o máximo que podermos"

Priscila Florentino com inserções de RV e mais:

"Cremos que essa transformação social exige um investimento máximo de esforços para o desenvolvimento integral das crianças. Esse desenvolvimento começa quando a criança se encontra ainda no ventre sagrado da sua mãe. As crianças, quando estão bem cuidadas, são sementes de Paz e Esperança. Não existe ser humano mais perfeito, mais justo, mais solidário e sem preconceitos que as crianças...Como os pássaros, que cuidam de seus filhos ao fazer um ninho no alto das árvores e nas montanhas, longe de predadores, ameaças e perigos, e mais perto de Deus, deveríamos cuidar de nossos filhos como um bem sagrado, promover o respeito a seus direitos e protegê-los."

Dra. Zilda Arns Neumann
Médica pediatra e especialista em Saúde Pública Fundadora e Coordenadora da Pastoral da Criança Internacional
Coordenadora Nacional da Pastoral da Pessoa Idosa

O Lenhador e a Raposa

O lenhador e a raposa: triste história que, contudo, mostra a fidelidade de uma raposa. Dedicado à nobre classe das raposas emediguianas.

"Havia um lenhador que acordava cedo e trabalhava o dia inteiro cortando lenha.O lenhador, viúvo, tinha seu filho de poucos meses como seu maior tesouro, e uma raposa, como sua mais fiel companheira.A raposa, dócil, cuidava do filho do lenhador e protegia a casa enquanto ele estava fora.A raposa festejava quando via seu amigo chegar de um longo dia de trabalho.Mas os vizinhos do lenhador, preocupados, alertaram que a raposa, por ser selvagem, não era confiável. Diziam que devoraria a criança ao menor sinal de fome."Isso tudo é uma grande bobagem", retrucava o lenhador.Os vizinhos sempre insistiam em questionar a raposa.Um dia, o lenhador, exausto, chegou do trabalho e encontrou a raposa na porta, feliz como sempre, porém, com arranhões e com a boca toda suja de sangue.O lenhador suou frio e, imaginando o pior, sem pensar, acertou o machado na raposa traidora.Ao entrar no quarto, desesperado, encontrou seu filho no berço, dormindo tranquilamente. Ao lado do berço, um lobo, morto. Lobo que a raposa arriscou a vida ao matar, apenas para proteger o filho de seu amigo lenhador.O lenhador enterrou a raposa e o machado naquele dia."
Moral da história: nunca questione as ações de um amigo, sem antes conhecer os seus motivos.
RV

sábado, 9 de janeiro de 2010

A Amazônia é nossa!!

"Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos! Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos,o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro. Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque: "De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. "Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. "Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço." "Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. "Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. "Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. "Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. "Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. "Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!"