segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

De repente 30

Encontrei este texto e simplesmente não o resisti, porque já fui menina e hoje sou mulher,poder fazer, ou melhor viver na pele a comparação do meu ontem com o meu hj me deixa à deleitar, tive meus momentos marcantes aos dezoito, aos vinte etc etc mas nada se compara ao meu momento trinta, meu momento MULHER... encontrar-me hoje aos trinta e sentir o delicioso sabor de tê-los, está à me encantar... viver diferente, amar diferente, me ver diferente, entender diferente, compreender totalmente:o que se quer, o que se deve e não deve, saber fazer e acontecer, aparecer e até desaparecer, saber apoiar mas também discordar, nunca humilhar mas sempre dialogar, querer me eternizar, saber nas palavras viajar, e à cada novo dia simplesmente me encantar com as adversidades da vida, porque elas me fazem nunca querer parar de lutar, sempre objetivos novos a alcançar e todo dia uma vida nova me presentear.

RV

“A mulher de 30 anos
Sim, é óbvio que eu gosto de ninfetas. É claro também que tenho meus limites, não sou nenhum Humbert Humbert. Mas é impossível, para qualquer homem, deixar de notar os encantos de uma jovem de seus dezoito, vinte anos. Seja a arrogância gostosa daquelas que, ainda adolescentes, acham que sabem tudo sobre a vida; ou a curiosidade instigante das que parecem querer devorar o mundo, tamanha a vontade de aprender; como ficar indiferente? Isso sem falar na malícia disfarçada de inocência... Ou seria a doce inocência temperada de malícia? Não sei. Só sei que algumas até percebem o quanto mexem comigo.
Mas, há um problema, essas meninas ainda não são mulheres. "A fisionomia da mulher só começa aos trinta anos", já dizia Balzac. Irritava-me a falsa modéstia de mulheres deslumbrantes que dizem “mas eu não tenho mais o corpo que eu tinha aos vinte anos”. E quem disse que precisa ter? Perco a fala, fico completamente desorientado e transpiro desejo só porque tenho algum tipo de preferência exótica? É óbvio que não. Demorou, mas descobri que isso não passa de charme, uma estratégia sórdida para chamar a atenção para a beleza das formas de um corpo maduro, esculpido pela experiência e aquecido pela volúpia de quem sabe exatamente o que deseja.
A mulher de trinta anos sabe quem é e sabe bem o poder que tem. Não precisando mais de muitos dos joguinhos que algumas jovens fazem para testar sua capacidade, ela se dedica a outros jogos, muito mais interessantes e excitantes. Relacionar-se com uma mulher de trinta anos é ensinar e aprender. É ter uma amante perfeita e, ao mesmo tempo, uma companheira de humor sem frescuras e uma amiga capaz de entender e se deliciar com todas aquelas referências pop que você levou décadas para colecionar: ela vai rir gostosamente ao lembrar-se do vídeo de "Total Eclipse Of The Heart", ou será uma fã sobrevivente de Jackson 5, e isso é ouro! É possível discutir filosofia e polítca depois do melhor sexo do mundo ou, o absurdo, conseguir o melhor sexo do mundo após discutir filosofia e política! (eu indico Sartre) A mulher de trinta anos está mais apta a entregar-se ao amor sem medo. E se for paixão? Ela não perde tempo buscando definições semânticas, ela simplesmente vive!Mas você aí, que já está com água na boca, não pense que é fácil conquistar uma mulher de trinta anos. Hoje elas são muito mais interessantes e complexas do que eram na época de Balzac, porque são acima de tudo independentes. A mulher de trinta anos é segura de si até quando procura um colo. Ela não tem mais vergonha de ser menina quando precisa, afinal. O que fazer? De minha parte, não tento mais compreender tamanha complexidade (o homem que tenta entender as mulheres é um tolo, simplesmente não as merece); e apenas vivo minha paixão intensamente, cada dia mais fascinado pela mulher de trinta anos...
By Doni ”

O que é verso p mim...

Exponho hj aqui, o que é verso para mim...
exponho hj aqui, porque sou fã do que ele escreve...
exponho hj aqui, na esperança de incentivar...
alguém com dom de noticiar, poetisar e aprimorar...
Sou sua fã MLA

RV

À Parahyba

Parahyba do norte,
como seus filhos,
homens e mulheres,
gente de sorte.
Do sertão ao mar,
úmida e árida,
suada e sábia,
do oriente é o apontar.
Quanta beleza,
altiva em sua fortaleza.
Apesar da labuta,
sofre com a natureza.
Na sua pele queimada,
tem muita bravura.
Suas mulheres são arredias,
mas também têm candura.
Para Parahyba falar,
só com a devida licença.
Pois em seu leito surgiram
homens de estatura imensa.
Rêgo e Joãos.
Américo e Anjos.
Alves e Margaridas.
Mártires e fulanos.
De suas águas
se traduz riqueza.
Pescadores podem testemunhar,
em sua diária batalha,
Até contra baleias em alto-mar.
Pequena e premida,
seu povo a agiganta.
Se ameaçada ou ferida,
contra todos se levanta.
Do seu nome não se rima,
porque a grandeza é sua sina.
Em suas pegadas devemos mirar,
pois até o Sol é o primeiro a nos beijar.
De Cajazeiras ao Cabo Branco,
tu és linda em todo seu canto.
Se no passado temos sangue,
e na bandeira tem o luto,
é para que não ocorra no futuro,
a negação que nos oprima.
Se pobre é o poema,
grande é o amor,
por esta pequena,
quente e com calor.

Márcio Lacerda de Araújo
Brasília, 21 de outubro de 2002

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

O momento certo

Há uma hora mágica chamada hora da sedução. Deixada passar, o encanto e o fascínio se desfazem e com eles o interesse daquele que seria seduzido. Por isso, bons sedutores sabem a hora exata de agir, seja na conquista amorosa, no fechamento de uma venda ou na concretização de um negócio. Existe a boa hora para tudo: agir, apresentar idéias, trabalhos, falas, solicitações, discursos e, principalmente, para pedir alguém em casamento.

É preciso estar atento a este instante mágico, brevíssimo, no qual a oportunidade se apresenta, nesta hora fugaz que pode mudar e decidir o destino de nossas vidas. A este momento, a partir do qual tudo muda, os gregos chamam de kairós , numa linguagem moderna - turning point . Bons articuladores usam da astúcia para tecer estes momentos, isto é, vão construindo passo a passo a melhor hora para seus propósitos. A este tempo de urdidura, de montagem dos momentos propícios, de preparação para a ação final poderemos chamar de “chronos”.

Há no teatro o senso de timing . Isto é, saber o momento exato de entrar, falar, ficar quieto e sair de cena. Precisamos aprender a desenvolver este atribulo para uso em nossa vida real. Políticos experientes sabem a hora certa de seduzir seus eleitores, escolhendo com critério a ocasião propícia para apresentar idéias, brigar com oponentes, gerar fatos, aparecer ou sumir dos noticiários. Quer alguém com maior poder de sedução e senso de timing do que Leonel Brizola? Sua carreira foi uma seqüência de aparições corretas e desaparecimentos misteriosos. Nos seus bons tempos, quando lhe era conveniente, aparecia, provocava um barulho danado, instigando tudo e a todos. Impunha sua presença soltando frases de efeito e voltava a sumir quando percebia que isso se fazia necessário e mais conveniente. Com isto, evitava o desgaste, o excesso de exposição, e não se queimava na mídia.

Grandes craques de futebol possuem senso acuradíssimo para saber a hora certa de fazer o passe, barrar o oponente, realizar jogadas e finalizar gols. Sabem melhor que os outros, o instante correto de colocar a bola com perfeição nos pés do companheiro. Gerson, Pelé e Zico são provas desta rara habilidade. Domingos da Guia, graças à sua misteriosa capacidade em se materializar de uma hora para outra e roubar a bola dos pés do atacante adversário, foi considerado como o melhor zagueiro da história do nosso futebol. Sobre a sua arte em roubar as bolas na hora certa, dizia, brincando: “Se chego antes, é cedo. Se chego depois, é tarde. Só tem uma hora para chegar e roubar a bola, a hora certa”.

Atentos às situações favoráveis poderemos tirar o máximo proveito das circunstâncias. O tempo presente é a única realidade, o passado e o futuro moram na imaginação. A hora é a hora, antes da hora não é a hora, depois da hora já não é mais a hora. Com esse velho ditado, os militares nos alertam que existe o momento correto para as tomadas das decisões, das ações, do agir e do não agir.

Saber agir na hora certa é privilégio de poucos. Estamos tão imersos nesta ansiedade do “tudo para ontem” que perdemos a noção de um dos maiores presentes que a natureza nos oferece: perceber a hora correta da maturação, pois uma fruta colhida antes do ponto é imprópria, depois apodrece e cai.

Visionários que se apresentaram antes do tempo pagaram alto preço pelo pioneirismo. Se isto foi necessário, ou não, é outra história, mas milhares de artistas, inventores, empresários, pesquisadores, políticos e estadistas propuseram suas idéias e iniciaram suas obras bem antes do momento certo. Incompreendidos nas suas épocas, deixaram legados para outros, que se apropriaram dos seus trabalhos, dando-lhes seqüência, acertando e ficando com as regalias, os bônus e as glórias merecidas pelo antecessor. Por isso, é preciso atenção: estamos na nossa hora, no nosso tempo e no nosso lugar?

É sensato saber se comportar de acordo com a ocasião e as circunstâncias. A arte de dominar e argumentar deve ser realizada no momento certo, pois o tempo e as oportunidades não esperam ninguém.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Afinal, o que é ser elegante?

Partindo da inteligência para o mundo da elegância....eis uma palavra que sempre me rondou, mas hoje, aos três dias de fevereiro de dois mil e nove, a escutei por mais de três vezes, parei para estudar, pensar e analisar o sentido real da palavra elegância, já que sempre ressaltaram-na à mim... Afinal, o que é ser elegante? Muitas vezes confundida e limitada às boas maneiras e saber se vestir, a elegância chega até mesmo a ser desenhada por algumas pessoas como pura superficialidade.Trata-se de um equivoco desastroso , que coloca quem assim pensa fora de prumo, afastada de uma delicadeza natural, sem acesso à amabilidade necessária à convivência humana.Precisamos de elegância, porque precisamos dos outros. A elegância é fundamental para as relações humanas. Ampliando a importância do próprio conceito, é na fase adulta/madura e mais ainda na terceira idade que a elegância revela sua estreita vinculação com a própria cultura, e mais ainda na arte de conduzir uma relação infinda de amizade, carinho, respeito, consideração que fundidos se apresentam como o real significado da palavra amor necessário, porque este sim é o amor que alimenta a alma e a vida, abro aqui um parentes à dois exemplos deste tipo de relação (Paulo e Roberta, Fátima e Maranhão) como admiro estas mulheres repletas de elegância; o respeito mútuo e a busca do que o outro pensa, acha, acredita e faria, a troca das idéias e o se importar com o que o outro, o seu parceiro, pensa à respeito de, é consenso natural e me faz demais acreditar que existam relacionamentos perfeitos sim, por isso escolho, porque é isto que eu quero para mim, sem esperteza (isto é tirar proveito) e sim com sabedoria (isto é somar junto), pois todos sabemos que a mulher de verdade conduz, e que por trás de um grande homem, do grande empresário, do grande político, do grande administrador, do grande escritor, do grande educador, etc etc etc sempre haverá uma grande mulher, uma elegante mulher.
A elegância é algo para poucos, não basta conhecer regras de boas maneiras ou saber combinar cores e formas, isto é só alguns dos elementos, ser elegante é quem está presente no mundo com estilo próprio e visão mundial ilimitada jamais limitada apenas aos seus próprios conceitos e pior, preconceitos. Não podemos ensinar essa delicadeza natural aliada ao charme de cada um, mas todo mundo pode e deve tentar desenvolver em si mesmo a elegância como modo de demonstrar seu estilo de vida, sempre respeitando o próximo, e a forma de vida que muitas vezes não é a escolhida, mas sim a que se pode ter.Algo totalmente diferente às inúmeras crianças que tem oportunidade de se ter infanda elegância, mas a descartam sem nem perceber, é quando podemos dizer que elegância é de berço, neste contexto acho esta frase verídica, diante de exemplos posso citar, ou melhor relatar, pois ver e enxergar a quantidade de meninas, crianças de vinte anos, descartando inocência, e mais ainda a beleza de se permitir ser conhecida e buscada, trocando palavras pobres na ilusão sabe-se lá do que, ser elegante está até na forma de escrever... muito novas se entregam sem pudor e adotam na vida o critério de “deixa a vida me levar”, nós é quem temos de levar nossas vidas e procurar conduzi-las da forma mais favorável possível, em especial a si próprio.Tomo mais como exemplo mulheres porque não é segredo que a mulher, mulher de verdade, é quem molda, ensina, conduz, acaricia, fala e mais ainda ouve não só escuta.O termo elegância vem do latim “eligere”, que significa escolher.Aqui encaixo a elegância para ambos os sexos, a escolha é o caminho que trilhamos sejamos nós homens ou mulheres. Um homem elegante de forma simples posso dizer que, é tudo, ele sabe escolher...“Elegância então é saber escolher, e para isso é preciso saber observar e buscar informações, estimular a criatividade, fugindo assim da monotonia, uniformidade e repetição de coisas, jamais de gente, pois encontrar quem some e assumir ao mundo, é elegância pura... coisas impingidas por modelos de elegância industrializada.Alimentar a alma de maneira harmoniosa, ter prazer em conviver com o outro de forma estimulante, cultivar a sensibilidade, ampliar os próprios horizontes é sem duvida uma arte.Até ao lermos uma simples frase de comprimento detectamos a elegância de alguém.Com carinho deixo as mulheres maravilhosas, sábias e inteligentes ,as palavras de Paul Valéry: “Elegância é a arte de não se fazer notar, aliada ao cuidado sutil de se deixar distinguir". Franco Oliveira...e são nessas significâncias hoje rebuscadas por mim, que aceito este título com muito orgulho, mas fica a preocupação diante de leigos que não sabem a diferença entre fazer notar e realmente ser distinguida, porque quem é distinguida é notada sempre.Já me preocupei em estarem me limitando às boas maneiras e forma de vestir-me, mas hoje me preocupo muito mais com as crianças perdidas que não tiveram as oportunidades, e mais ainda com as que tem e jogam fora, destruindo não apenas uma parte intelectual em sua vida,mas lá na frente naquela fase madura e mais ainda na terceira idade acima citada... pois as mulheres sempre são os pilares, e se este pilar não tem o concreto, não há prédio que permaneça de pé.
RV